domingo, 2 de novembro de 2008

EaD para o Ensino Médio

20/10/2008 - 09h50
Lei autoriza ensino médio a distância em SP
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S.Paulo

Uma nova legislação educacional em SP, publicada na sexta-feira, permitirá que escolas de ensino médio do Estado ofereceram até 20% da carga horária na modalidade a distância.
A deliberação foi aprovada pelo Conselho Estadual de Educação e homologada pela titular da área do governo José Serra (PSDB), Maria Helena Guimarães de Castro.
A alternativa pode ser utilizada tanto por escolas particulares quanto estaduais. Para a rede privada, cabe a cada colégio a decisão; para a pública, depende de uma determinação da Secretaria da Educação.
A norma entrou em vigor já na sexta-feira, com a homologação no "Diário Oficial".
A legislação determina que as escolas ofereçam, ao menos, 800 horas letivas ao ano. Pela deliberação do conselho, até 160 horas poderão ser feitas pelos alunos a distância.
A intenção, afirma o órgão, é "chamar a atenção para uma metodologia que pode e deve ser estimulada para promover a melhor aprendizagem".
Segundo o presidente do conselho, Arthur Fonseca Filho, antes, as escolas que pretendessem utilizar o método tinham de pedir, uma a uma, a autorização. "Nenhuma fez tal pedido, até porque a lei não era muito clara. Agora, as escolas já estão autorizadas."
A Secretaria da Educação informou que a atual gestão não pretende implementar a mudança na sua rede. Já o Sieeesp (sindicato das escolas particulares do Estado) disse que ainda analisará o dispositivo.
Para o presidente da Câmara Básica do Conselho Nacional de Educação, Cesar Callegari, "o ensino a distância não é necessariamente ruim, mas a norma abre a chance de escolas buscarem só corte de custos, em detrimento da qualidade".

Saiu no Jornal em Portugal

Aluno do ensino à distância tem 36 anos, emprego e família
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Nacional

31/10/2008 09:10:9
O aluno-tipo do ensino à distância em Portugal tem 36 anos, emprego e família e decidiu voltar a estudar mais para progredir na carreira do que para "começar do zero", disse ontem o reitor da Universidade Aberta.
"Uma parte importante dos nossos alunos já está inserida na vida activa e, quando são licenciados, são promovidos. É um dos incentivos para voltarem a estudar", disse Carlos dos Reis.
Desmistificando a ideia de que o ensino à distância é "inferior" ao tradicional, Carlos Reis afirmou que os alunos que concorrem à Universidade Aberta têm de cumprir requisitos como ter o 12º ano, fazer exame de acesso, ter prazos para entregar trabalhos e exames semestrais.
"A vantagem é que as aulas são em plataforma educativa o que permite aos alunos adequarem o seu ritmo de aprendizagem ao seu ritmo de trabalho", afirmou.
Na prática, as aulas são dadas através da Internet, o que possibilita que um aluno vá "à escola" às 03:00, por exemplo.
Em declarações à Lusa à margem do "I Simpósio de Educação à Distância dos Países de Língua Oficial Portuguesa", que decorre até sexta-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, a professora da Universidade Aberta Alda Pereira explicou que, através do computador, os alunos têm acesso às matérias, entregam os seus trabalhos, tiram dúvidas junto dos professores e trocam experiências entre si.
"É uma sala de aula virtual. Mas os alunos têm também um Espaço de Coordenação, onde estão em contacto com o coordenador do curso, um Espaço Social, onde conversam, trocam fotografias e esclarecem dúvidas entre si e, no início do ano lectivo, tiveram também direito a uma Festa Virtual", disse a docente.
Alda Pereira sublinhou ainda que os alunos têm de ter uma grande força de vontade para se disciplinarem e conseguirem estudar e cumprir os prazos estipulados pelos professores.
Muito satisfeito por ter optado pelo ensino à distância para tirar o mestrado em Supervisão Pedagógica, Pedro Cabral, psicólogo de 27 anos, lamenta que os seus amigos ainda "olhem de lado" para a opção que tomou.
"Muitos colegas olham com reticências. Acham que é despersonalizado e há muita distância entre alunos e professores, mas é o contrário", garantiu este psicólogo, licenciado pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA).
"Existe a ideia de que este ensino é ´inferior´, mas é por desconhecimento e tenho-lhes mostrado um lado bastante positivo deste tipo de modelo", disse.
Segundo Pedro Cabral, na Universidade Aberta os alunos são "obrigados" a irem "à procura do conhecimento", há "muita interacção, o que obriga a uma presença mais constante com os colegas", enquanto no ensino tradicional, os alunos limitam-se a ouvir o professor e a tirar notas.
"O modelo aqui é diferente e muito mais enriquecedor", garantiu.

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